sexta-feira, abril 02, 2010
segunda-feira, fevereiro 15, 2010
sexta-feira, fevereiro 12, 2010
segunda-feira, fevereiro 08, 2010
Eu sou o melhor gajo do mundo...
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... a fazer tributos a pessoas que faleceram, tanto que, no outro dia, pus o meu pai a chorar com a morte do michael jackson e o meu pai não chorava desde que deixou de fazer refogados, no ultramar, e pensa que o michael jackson é aquele tipo que foi apanhado numa casa-de-banho a arregaçar a pilinha de outro gajo com o ânus e o michael jackson não é gajo para isso, a não ser que por "gajo" se entenda "haley joel osment" e por "casa-de-banho" se entenda "imaginarium" e assim já começa a fazer sentido, mas mesmo assim sou capaz de fazer um spinning adequado à situação e pôr uma ou duas beatas a ir a fátima de joelhos em sua memória: porque ele não gostava de crianças, tinha uma simples paixão pelo futuro; ele não quis ser branco; quis apenas ter um pénis mais pequeno (e não tem nada a ver com potenciais vetos em jogos de bate-o-pé por parte de rapazes espigadotes que dizem que o pai está na marinha e tem uma espingarda em casa para nos matar) e trata-se de um percurso igual a tantos outros, como o do tulicreme, que evoluiu do cacau para avelã e não ouvi ninguém a dizer mal e até estou arrepiado com esta capacidade eufemística, tanto que acho que devia ser criado um organismo público para supervisionar este meu talento, que pode relativizar comportamentos e costumes ao ponto de utilizar o pimenta machado como benchmark  para juízos éticos.sexta-feira, fevereiro 05, 2010
segunda-feira, fevereiro 01, 2010
O Fim da Linha - por Mário Crespo
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Terça-feira  dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o  Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos  Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à  hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da  parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em  redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo  mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”).  Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que  dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em  Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”.  Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me  tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das  minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por  escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui  uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal  um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade  que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e  análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há  monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de  líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam  chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem  são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é  mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios  são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se  dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades  insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são  considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos  passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José  Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que  os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o  Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em  2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José  Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser  um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o  “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema”  Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro  Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos  Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um  experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que  tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que  perigosa palhaçada.Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicacado hoje (1/2/2010) na imprensa.
sábado, janeiro 30, 2010
Ai Portugal, Portugal!
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Num "mundo perfeito", eu já trabalharia aqui há 25 anos! A crise obrigaria a fazer cortes no pessoal e eu era mandado para casa com uma carta de recomendações, outra para o desemprego e 900 mil Euros no bucho.
Este mundo está longe de ser perfeito, eu também!
Este mundo está longe de ser perfeito, eu também!
momento gastronómico
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Até alinhava num suicídio em massa. Se bem que gosto muito mais de batatas fritas.
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